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Mostrando postagens de outubro, 2007

Desconhecimento gera passividade

Ao longo da minha vida tenho-me indignado um pouco com a passividade por parte de alguns munícipes relativamente aos seus direitos que pura e simplesmente não reivindicam. No entanto, cheguei à conclusão que a não reivindicação desses direitos se dá, na maioria das vezes, por desconhecimento dos mesmos. Vejamos o caso da Simarsul: A declaração de utilidade pública de 217 parcelas de terreno situadas na Freguesia do Castelo, apenas foi publicada a 4 de Setembro de 2007 em Diário da República, sendo que a Simarsul tinha efectuado medições, marcações e quiçá que mais, nessas mesmas parcelas, muito antes desta publicação, sem autorização de alguns dos seus proprietários, significando invasão de propriedade privada. O mapa anexo ao despacho publicado no Diário da República tem incorrecções relativamente aos proprietários dos terrenos, embora fosse dever da Simarsul consultar ou os Serviços de Finanças ou a Conservatória para ajuda na pesquisa dos reais proprietários, de facto não sei se tal

Dá que pensar!

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Dia de Portugal

O chamado «Bispo Vermelho» foi no passado dia 10 de Junho condecorado pelo Presidente da República na sessão solene do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo, o que demonstra o reconhecimento do seu trabalho em prol dos mais necessitados. Aliás, a comemoração do Dia de Portugal em Setúbal demonstra a recompensa pelo esforço do Bispo D. Manuel Martins em colocar este distrito no mapa. Lembre-se que foi este homem, aquando a península de Setúbal sofria de graves carências sociais, que frequentemente as denunciou aos órgãos de comunicação social, levando o então Primeiro Ministro, Aníbal Cavaco Silva a disponibilizar verbas para um Plano de Emergência Social e mais tarde um Programa Especial de Desenvolvimento para a península de Setúbal apoiado pela União Europeia. Embora recente nas suas funções enquanto Primeiro Ministro, Cavaco Silva apercebeu-se pelo Bispo de Setúbal da situação precária em que viviam muitas famílias, como ele próprio refere n

Discriminação? Não, Obrigada!

O AEIOT – Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos foi criado através da DECISÃO n.º 771/2006/CE de 17 de Maio de 2006, aderindo Portugal ao AEIOT através da Resolução do Conselho de Ministros nº88/2006. Neste âmbito, 2007 – é o Ano Europeu da Igualdade para Todos, tendo como grandes áreas a igualdade de Género, Deficiência, Etnia e Migrantes, Orientação Sexual, Etária e de Religiões. Quantas vezes nós pensamos ou tecemos considerações relativamente a alguma destas áreas tendo como sentido implícito ou explicito a discriminação? Quantos de nós não fomos ou seremos algum dia das nossas vidas alvos de discriminação e, muito provavelmente, nessa altura lembrar-nos-emos que também nós em tempos potenciamos essas situações. Por exemplo, há poucos dias estive a falar com um Imigrante Português na Suiça que devido às dificuldades de trabalho sentidas no nosso país, se viu na obrigação de imigrar recentemente e me dizia que se sentia alvo de discriminação. Será que nós não temos at